E aí, meninas?! Tudo bom com vocês??
Semana passada, eu comecei a falar um pouco sobre minha transição capilar no último post (se você ainda não viu, clique aqui). E essa semana eu fiquei de dar para vocês uma continuação; então, here we go again!
2013:
Como eu já havia dito, no fim de 2012 eu conheci um grupo de meninas que também estavam passando plea transição capilar, mas na época não tinha coragem de passar também. Foi só em 2013, quando eu tive uma experiência com Deus no acampamento de jovens shalom (isso não é coincidência, pois foi lá que eu aprendi a me amar do jeito que Deus me criou), que eu tomei coragem para deixar de lado a escova, a chapinha e qualquer outro tipo de alisamento forçado. E foi assim que meu cabelo ficou: meio sem forma, sem definição, muito fraco e quebradiço. Inclusive, eu lembro que tirei essa foto, pois estava num good hair day, mas nos outros dias a aparência dele não nem tão comportadinha assim. Mas eu gosto sempre de lembrar dessa época, porque me mostra que a transição é um passo de ousadia. Eu lembro muito do medo que eu sentia de sair do cabelo liso, de ser julgada, de ser ignorada, de ficar feia, mesmo estando muito infeliz com meu cabelo; mas quando eu descobri que tinha alguém que me amaria além disso tudo, eu tive coragem, fui um pouco mais além e, é claro, isso refletiu no meu cabelo, mas foi um processo interior, um conhecimento de mim mesma, das minhas forças, das minhas crenças.
Bem, meu cabelo foi crescendo durante o ano, ainda muito sem forma, mesmo estando no grupo e descobrindo várias técnicas de enrolar o cabelo, deixar mais definidinho. E no fim do ano, eu resolvi fazer o BC (para quem não sabe o BC é big chop, um corte que fazer para tirar todo o resto de cabelo químicamente alisado e deixar somente a raiz virgem). Entretando, eu não fui tão forte quanto eu gostaria e quando me vi no espelho, com o cabelo cacheado chanel, já começou a passar pela minha cabeça todos os comentários, todo mundo perguntando porque eu não voltava pro liso, aquilo me encheu de medo e imediatamente eu pedi a cabeleireira para fazer um escova. E o resultado foi o da foto. Não voltei a alisar quimicamente, mas retornei ao velho hábito de ir ao salão toda semana fazer escova enquanto o cabelo não crescia.2014:
Bem, de 2013 para 2014 deu tempo do cabelo crescer um pouquinho, sair da altura do queixo para a do ombro e eu comecei também a ver algumas youtubers como a Rayza Nicácio e a Juliana Louise, e comecei a ficar inspirada (leia-se corajosa) e parei com a escova. Meu cabelo ainda estava muito fraco, mas foi nessa época que eu comecei a cuidar mesmo, fazer hidratação sempre, usar cremes para definição, não cogitar mais usar chapinha ou secador, comecei a ser paciente com meu cabelo e não me importar muito mais com que as pessoas iriam falar.
O problema é que meu cabelo ficou assim o ano inteiro. Acho que toda cacheada tem essa fase que o cabelo meio que empaca naquele tamanho e parece que nunca mais vai sair dali; na verdade ele estava crescendo, mas como eu não estava acostumada com o efeito mola (o cabelo cresce, mas vai cacheando cada vez mais), eu não conseguia enxergar esse crescimento. Na época, isso foi o que mais me desanimou. Eu via no grupo as várias postagens das garotas falando sobre o crescimento do cabelo, um ano depois do bc, seis meses até, e o meu não saia da altura da ombro. O que eu estava deixando de enxergar era que, apesar de não "crescer", ele estava definindo um pouco mais. Foi a época em que meu cabelo começou a querer pegar forma do início ao fim, e não só em algumas partes do cabelo; e, obviamente que, com esse efeito, eu não conseguiria ver crescimento algum, se quanto mais crescia mais enrola, no mesmo lugar ele sempre estaria.
2015:
TO BE CONTINUED...
Bem, leãozinhos, é isso por hoje! Semana que vem falerei um pouco mais dos dois anos mais ousados que eu tive, em termos capilares. Espero que vocês tenham gostado. Compartilhem com os amigos e comentem se tiverem alguma dúvida.
Postar um comentário